A Fórmula 1 é um esporte marcado por rivalidades intensas e batalhas épicas nas pistas. E quando se trata de equipes, nenhuma tem um histórico tão rico nesse aspecto quanto a McLaren. Desde sua fundação em 1963, a equipe britânica sempre foi sinônimo de competitividade e sucesso, mas também de disputas acirradas entre seus pilotos. E em 2025, a McLaren pode se orgulhar de ser a equipe que mais batalhas internas deu aos seus fãs, pela quinta vez em sua história.
Ao longo dos anos, a McLaren viu algumas rivalidades tóxicas entre seus pilotos, como a famosa disputa entre Ayrton Senna e Alain Prost nos anos 80 e 90. A dupla, que dividia os boxes da equipe, protagonizou alguns dos momentos mais memoráveis e controversos da Fórmula 1, com destaque para o famoso choque nas curvas Tamburello em 1989 e o acidente proposital de Senna em 1990. Essa rivalidade intensa, porém, não só colocou a McLaren no centro das atenções, como também trouxe mais emoção e drama para as corridas.
Nos anos 2000, foi a vez de Fernando Alonso e Lewis Hamilton dividirem o mesmo espaço na McLaren. A dupla, que tinha talento e ambição de sobra, não conseguiu conviver em harmonia e isso ficou claro nas pistas. Entre acusações de favoritismo por parte da equipe e desentendimentos sobre estratégias de corrida, a rivalidade entre Alonso e Hamilton chegou ao limite em 2007, quando ambos perderam o título para Kimi Raikkonen por apenas um ponto. Mas apesar de todos os conflitos, a McLaren nunca deixou de ser uma equipe competitiva e capaz de brigar pelas vitórias.
Por outro lado, a equipe também teve momentos de disputas saudáveis e amigáveis entre seus pilotos. Um exemplo disso foi a parceria entre Niki Lauda e Alain Prost na década de 80. Apesar de terem estilos de pilotagem bem diferentes, os dois se respeitavam e trabalhavam juntos em busca do mesmo objetivo: levar a McLaren ao topo. Essa união de forças resultou em três títulos mundiais consecutivos para a equipe, em 1984, 1985 e 1986.
E é nesse clima de rivalidade amigável que Lando Norris e Oscar Piastri estão escrevendo suas histórias na McLaren. Os dois jovens pilotos, que chegaram à equipe em 2023, têm se mostrado grandes promessas do automobilismo e já conquistaram o coração dos fãs com seu talento e carisma. Apesar da diferença de idade – Norris tem 25 anos e Piastri 22 – os dois têm uma relação muito próxima e se ajudam mutuamente dentro e fora das pistas.
Mas com o sonho em comum de se tornarem campeões mundiais de Fórmula 1, a tensão pode ser imprevisível. Norris e Piastri estão cientes de que, no final das contas, apenas um deles poderá alcançar esse objetivo dentro da McLaren. E isso pode gerar uma rivalidade ainda maior entre eles no futuro. Mas, por enquanto, os dois jovens pilotos estão focados em aprender e evoluir juntos, em busca de um lugar no topo da Fórmula 1.
A McLaren tem um histórico de formar grandes pilotos e dar oportunidades para jovens talentos brilharem na categoria. E com Norris e Piastri, não é diferente. A equipe está investindo em uma dupla jovem e promissora, que tem tudo para seguir os passos de Senna, Prost, Alonso e Hamilton e se tornar uma das maiores rivalidades da história da Fórmula 1. E o