No último domingo, dia 23 de maio, o árbitro Gustavo Ervino Bauermann foi alvo de ameaças de morte após a partida entre Avaí e Chapecoense, válida pela final do Campeonato Catarinense. O jogo, que terminou empatado em 0 a 0, foi marcado por polêmicas e tensão dentro e fora de campo.
Segundo o relato do próprio árbitro na súmula da partida, dirigentes e jogadores de ambas as equipes o ameaçaram após o apito final. A situação foi tão grave que a Federação Catarinense de Futebol (FCF) precisou acionar a polícia para garantir a segurança de Bauermann.
É inadmissível que em pleno século XXI ainda tenhamos que presenciar atitudes como essas no futebol. O esporte, que deveria ser um momento de diversão e confraternização, acaba sendo manchado por atitudes violentas e desrespeitosas. É preciso que medidas sejam tomadas para coibir esse tipo de comportamento e garantir a integridade física e emocional dos árbitros.
Não é a primeira vez que Gustavo Ervino Bauermann é alvo de ameaças. Em 2019, ele também registrou na súmula do jogo entre Avaí e Chapecoense, pela semifinal do Catarinense, que foi ameaçado por dirigentes do time da casa. Infelizmente, parece que a lição não foi aprendida e a violência continua presente no futebol.
É importante ressaltar que a função do árbitro é fundamental para o bom andamento de uma partida. Ele é responsável por garantir que as regras sejam cumpridas e que o jogo transcorra de forma justa. É uma tarefa difícil e que exige muito preparo físico e emocional. Por isso, é inaceitável que os árbitros sejam tratados com desrespeito e violência.
Além disso, é preciso lembrar que o futebol é um esporte coletivo, onde o trabalho em equipe é essencial para o sucesso. Não é justo que um árbitro seja responsabilizado por um resultado negativo de uma equipe. A derrota faz parte do jogo e deve ser encarada com maturidade e respeito.
É importante que as autoridades do futebol tomem medidas efetivas para combater a violência no esporte. A punição para atitudes como as que ocorreram na final do Catarinense deve ser rigorosa, para que sirva de exemplo e desencoraje esse tipo de comportamento. Além disso, é necessário investir em programas de conscientização e educação para jogadores, dirigentes e torcedores, para que entendam que o respeito é fundamental em qualquer situação.
Não podemos deixar que a violência e o desrespeito se tornem comuns no futebol. É preciso que todos os envolvidos no esporte, desde os jogadores até os torcedores, entendam que o fair play é essencial para o bom andamento do jogo. Afinal, o futebol é muito mais do que um simples jogo, é uma paixão que une pessoas de diferentes origens e culturas.
Por fim, é importante ressaltar que Gustavo Ervino Bauermann é um profissional competente e dedicado, que não merece ser alvo de ameaças e violência. Ele merece todo o nosso respeito e apoio, assim como todos os árbitros que se dedicam a garantir a integridade do esporte que amamos. Que esse episódio lamentável sirva de alerta para que possamos construir um futebol cada vez mais justo e respeitoso.