A luta contra o racismo no esporte tem sido uma pauta cada vez mais discutida e debatida nos últimos anos. Infelizmente, casos de preconceito e discriminação ainda ocorrem em diversas modalidades, mostrando que ainda há um longo caminho a ser percorrido para alcançarmos a igualdade e a inclusão no esporte. Porém, é muito gratificante ver que existem líderes e representantes políticos engajados em combater essa realidade. Um exemplo disso é a senadora Leila Barros (PDT-DF), atual presidente da Comissão do Esporte, que recentemente apresentou um voto de repúdio a um clube paraguaio após um caso de racismo.
O episódio ocorreu durante a partida entre Santos e Cerro Porteño, pela Copa Libertadores da América. O jogador santista Yeferson Soteldo foi alvo de ofensas racistas por parte de torcedores do time adversário, que imitavam macacos e proferiam insultos durante todo o jogo. O ato repugnante foi amplamente divulgado pela mídia e gerou indignação em todo o país, mas o que muitos não sabem é que a senadora Leila Barros foi uma das primeiras a se manifestar sobre o caso, exigindo uma atitude enérgica por parte das autoridades esportivas.
Com uma carreira consolidada no voleibol, Leila Barros sempre foi uma defensora dos direitos das mulheres e da igualdade no esporte. Agora, em seu mandato como senadora, ela tem levado essa luta para os mais altos níveis. Logo após o ocorrido no jogo entre Santos e Cerro Porteño, a parlamentar anunciou que iria incluir um requerimento de repúdio ao clube paraguaio na pauta da Comissão do Esporte. Essa medida é uma forma de mostrar que o Brasil não tolera nenhum tipo de discriminação e que ações como essa não ficarão impunes.
O voto de repúdio é uma forma de manifestação simbólica, mas que tem um grande impacto na sociedade. Ele demonstra a posição de repúdio e condenação de uma determinada atitude ou comportamento, e é um instrumento importante para a promoção da igualdade e da justiça. Além disso, é uma forma de pressionar as autoridades competentes a tomarem medidas mais rigorosas e efetivas contra casos de racismo e discriminação no esporte.
A iniciativa da senadora Leila Barros é digna de aplausos e deve ser reconhecida como um exemplo de liderança e comprometimento com a causa da igualdade racial no esporte. Ao incluir o requerimento de repúdio na pauta do colegiado, ela está dando voz e representatividade a milhares de pessoas que sofrem diariamente com o preconceito no esporte. Além disso, está mostrando que é possível e necessário combater o racismo em todas as suas formas, seja dentro ou fora dos campos.
É importante ressaltar que a postura da senadora Leila Barros vai de encontro com a atitude do próprio clube paraguaio, que minimizou o ato de racismo e se recusou a se desculpar publicamente. Isso mostra que, infelizmente, ainda há muita resistência e negligência em relação a esse tema, e que é preciso uma mobilização de todos para que possamos avançar nessa luta.
A atitude da senadora também é um incentivo para que outras lideranças políticas e esportivas se unam nessa causa e tomem medidas efetivas para combater o racismo no esporte. É preciso que sejam criadas políticas públicas e ações afirmativas que promovam a igualdade e a inclusão, além de punições mais severas para aqueles que insistem em propagar o pre