Há um lugar na Fórmula 1 que é desejado por muitos, mas indesejável por outros. E esse lugar é o cockpit da equipe Red Bull. Desde que António Félix da Costa foi preterido em 2013, a gestão dos pilotos da equipe tem sido um tema cada vez mais questionado e controverso. Agora, com a chegada do quinto colega de equipe de Max Verstappen em sete anos, é hora de analisarmos mais de perto essa situação e entendermos como ela pode afetar o desempenho da equipe e dos pilotos.
Max Verstappen entrou na Fórmula 1 em 2015, com apenas 17 anos, e rapidamente se tornou um dos pilotos mais promissores da categoria. Com sua habilidade e agressividade na pista, não demorou muito para ele se tornar o queridinho da Red Bull e conquistar a vaga de titular ao lado de Daniel Ricciardo em 2016. Desde então, a equipe tem lutado para encontrar um companheiro de equipe adequado para o jovem holandês.
Em 2017, Verstappen teve como colega de equipe o veterano e experiente piloto Daniel Ricciardo. A parceria entre os dois foi bastante intensa e competitiva, mas trouxe resultados positivos para a equipe. Eles conquistaram três vitórias e 13 pódios juntos, além de ajudarem a Red Bull a alcançar o terceiro lugar no campeonato de construtores.
No entanto, em 2018, a equipe decidiu substituir Ricciardo por Pierre Gasly, um jovem talento da Red Bull Junior Team. A escolha não foi bem recebida, e Gasly teve um desempenho decepcionante durante a temporada, sendo substituído por Alexander Albon em 2019. Mais uma vez, a mudança não trouxe os resultados esperados e Albon foi transferido para a AlphaTauri em 2020.
Agora, em 2021, a Red Bull apresenta Sergio Pérez como o novo companheiro de equipe de Verstappen. O piloto mexicano, que foi dispensado da Racing Point (hoje Aston Martin), traz consigo experiência e consistência, mas também traz questionamentos sobre sua capacidade de se adaptar ao estilo de pilotagem agressivo de Verstappen e trabalhar em equipe. Além disso, a chegada de Pérez também traz à tona a situação de Alex Albon, que foi rebaixado para piloto reserva da equipe. Muitos fãs e especialistas questionam se a Red Bull está gerenciando adequadamente a carreira de seus pilotos e se Albon merecia uma segunda chance.
A gestão de pilotos da Red Bull também tem sido criticada por sua abordagem agressiva em relação aos jovens talentos. A equipe tem uma reputação de promover pilotos talentosos da sua academia de jovens para a Fórmula 1, mas muitas vezes eles são lançados em situações difíceis e, em alguns casos, não têm tempo suficiente para provar seu valor. Isso pode ser visto com os casos de Pierre Gasly e Alex Albon, que tiveram apenas uma temporada completa para mostrar suas habilidades antes de serem substituídos.
Agora, com a chegada de Pérez, a Red Bull tem mais uma vez um piloto experiente ao lado de Verstappen, mas a gestão de pilotos da equipe continua sendo um assunto delicado. A pressão de correr ao lado de um talento como Verstappen é enorme, e muitos pilotos não conseguem lidar com isso. Além disso, a constante troca de companheiros de equipe pode afetar a confiança de Verstappen e sua capacidade de trabalhar bem em equipe.
No entanto, a equipe Red Bull também tem seus pontos fortes quando se trata de gestão de pilotos. Por exemplo,